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O locutor zé do prato fez história no rodeio brasileiro.


“Seguuuuuura, peão!”.
A frase, eternizada nas milhares de festas de peão de todo o país, foi uma criação de José Antônio de Souza, carinhosamente conhecido pelos amigos como Zé do Prato ou Anjo Negro do Rodeio. Natural de Regente Feijó, ele viveu em Piracicaba por vários anos e dali se projetou nacionalmente. Num tempo em que as festas não possuíam megaestruturas, ele encantava o público simplesmente com sua voz e carisma se tornando o precursor da locução com trilha sonora.
Sua história está preservada no Museu Nacional Zé do Prato, na Estância Casa de Pedra, na rodovia Piracicaba-Charqueada, no bairro Santa Luzia, em Charqueada. Devoto de Nossa Senhora, Zé do Prato tornou-se locutor de rodeios depois de ter passado por uma rádio em sua cidade natal, Regente Feijó. Na falta de recursos tecnológicos, ele andava com um gravador de fita K-7 a tiracolo, um arcaico microfone e duas cornetas, que durante as apresentações de rodeio eram improvisadas ao redor da arena. Tradicionalmente, fazia a abertura com a oração da Ave Maria e arrancava lágrimas dos presentes com seus versos improvisados. Numa atitude corajosa, ele desbravou rincões Brasil afora e colecionou medalhas, prêmios, troféus e principalmente amigos. Mas Zé do Prato deixou as arenas repentinamente,viveu apenas 43 anos e morreu de infecção generalizada, em 27 de janeiro de 1992. Depois de sua morte, a esposa Áurea Bonfíglio procurou pela prefeitura de Regente Feijó para doar o acervo de troféus e pertences pessoais de Zé do Prato, mas se deparou com a falta de recursos financeiros da administração pública. Sem essa possibilidade, ela sonhou em ver o museu em Piracicaba, mas os trâmites legais fizeram com que ela desistisse. Foi durante uma visita de Áurea à amiga de infância Salete Antonelli que surgiu a idéia de abrigar o museu no sítio em Charqueada. Atualmente o espaço possui 200 peças catalogadas no Ministério da Cultura, conforme consta no ofício de 5 de setembro de 1997, afixado em um canto do museu. “Um dos maiores presentes para mim foi o fato de Brasília ter reconhecido isso aqui como patrimônio histórico. E eu tomei este cuidado para que a memória do Zé do Prato seja preservada no futuro. A gente nunca sabe como vai ser o dia de amanhã e a geração futura precisa manter isso aqui”, cita Salete, amiga da esposa de Zé do Prato que ajudou na preservação dos objetos do locutor. No museu estão cinzeiros, microfones, mesa de som com 12 canais, fivelas, botas, cintos e agenda que mostram a importância do locutor. “O Zé do Prato foi o maior astro que este rodeio já teve. Ele ganhou muito dinheiro com o rodeio. Recordo-me que certa vez a revista Veja fez uma reportagem comentando que o seu salário era maior que o do Gugu do SBT. Seu nome também foi parar no Guiness Book (o Livro dos Recordes).” Entre os objetos preservados estão três imagens de Nossa Senhora Aparecida. De acordo com Salete, a devoção pela santa era tamanha que Zé do Prato andava com duas imagens em miniatura (que guardava no bolso do paletó e da calça) e outra um pouco maior que ficava sempre na mala de viagem e que depois era posicionada na cabeceira da cama de onde estivesse hospedado.
A TRAJETÓRIA: Mesmo que muitas pessoas não conheçam a história do anjo negro das arenas e dos microfones, sua história está eternizada na história do rodeio brasileiro. A começar pelo rito sagrado da oração Ave Maria celebrada em todas as festas ou pelo grito “seguuuuura peão!”, adotado por 100 entre 100 locutores. Não bastasse isso, seu nome hoje está presente em uma rua na cidade paulista de Colina, no estádio municipal e centro esportivo de Regente Feijó, sua terra natal, no recinto de rodeio de Águas de São Pedro, e até mesmo na ponte sobre o rio Piracicaba, conhecida como Ponte do Shopping. No Mato Grosso do Sul, em Cassilândia, foi construída uma estátua em sua homenagem, no portal de entrada do recinto de rodeio da cidade. De acordo com o portal da prefeitura daquele município, sua última narração aconteceu em 1991 e ele foi um dos primeiros locutores a atuar na festa.
Seu primeiro emprego como locutor foi na rádio Difusora de Regente Feijó (AM 1580 kHz), onde desempenhava a função de sonoplasta e que lhe permitiu que ensaiasse um palavreado como locutor sertanejo, brincando sempre como se estivesse fazendo um programa. . Até que um dia surgiu a oportunidade de fazer um programa e Zé do Prato começou a apresentar o programa sertanejo Ranchinho da Amizade. Anos mais tarde, foi eleito vereador de sua cidade (entre 1973 e 1977). . Segundo Valter Bonfíglio, foi a partir dos anos 80 que o nome de Zé do Prato ganhou projeção nacional. A história contada por Bonfíglio, parceiro de muitos anos do locutor, é que em 1979, durante a Festa do Peão de Barretos (a última narrada por Zé do Prato, de apenas três), eles se conheceram. “Eu me aproximei da cabininha de locutor e disse que queria conversar. Mas como o Zé estava de saída para participar do filme `Estrada da Vida’, com o Milionário e José Rico, essa conversa só aconteceu em Avaré, dias depois”, rememora. . Naquela ocasião, Zé do Prato pertencia a Cia. Rodeios Marca Estrela, de propriedade do conterrâneo Jorge dos Santos. Um ano depois, o locutor vem para Tanquinho participar da festa de peão e a união Jorge do Santos na tropa, equipamentos de áudio de Chiquito Som e Bonfíglio nos fogos de artifício. “Unimos tudo e começamos a percorrer o Brasil”, diz Bonfiglio. No começo da jornada, o trajeto de Zé do Prato e Bonfíglio acontecia num antigo Corcel 2, que por incrível que pareça sobreviveu aproximadamente por cinco anos a estradas de terra e em mão única. “Depois ele ganhou um pouco mais de fama e já contratou um motorista particular. E também aprimorou o sistema de som. Até 1980 a aparelhagem era péssima, usavam um toca-fitas de pilha, que era pendurado por uma alça ao braço. Depois vieram as caixas de som, as mesas que o ajudou muito, melhorando cada vez mais sua voz.” Segundo Bonfíglio, Zé do Prato era uma pessoa carismática com o público, por isso conquistou todos por onde passou. Era uma espécie de profeta dos rodeios.
Por Rodrigo Alves Hoje, após 19 anos sem ouvi-lo dizer: “Ô barbaridade quem tem amor, tem saudade” muitos ainda se inspiram e suspiram ao ouvir seu nome e agradecem ao Zé do Prato a dignidade que o rodeio possui. 
Somente ele conseguiu tocar no fundo das emoções, transformando a disputa entre o homem e animal em  uma majestosa dança. O anjo negro tinha o poder de transformar os cowboys em deuses e os animais em titãs.
Fonte: superbullbrasil

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